L'Rècent Folie
- Katia Kristina
- 1 de out. de 2016
- 6 min de leitura
Maintenant, plus un conte de terreur, parle du Grand Paris.Les Catacombes de ParisL'Empire de la Mort (Parte 2)
Allan Pierre parou de contar a história! Porque os ouvintes queriam dançar. Então ele pôs sua picape para soltar os mais quentes e variados sons na máxima altura e os convidados dançavam, bebiam, usavam drogas, se agarravam e transavam por ali mesmo encostados nos ossos. Alê estava muito assustado com toda aquela história, com aquele lugar, foi procurar Emily que estava por ali em algum lugar "dando um teco", Alê queria chama-la para ir embora. Mas não encontrou Emily. Andou pelas cavernas gritando por ela, acontece, que o som estava alto demais, ninguém conseguiria escutá-lo. De repente Alê ouviu um grito pavoroso! Correu até de onde achou que veio o som do grito. Ele não sabia como encontrar nada, estava completamente perdido entre todos aqueles milhares de ossos que estão dispostos arrumadinhos como se houvesse um zelador. Cada vez que Alê se aprofunda nas cavernas mais escuros ficam as entradas e túneis, ele Pegou a lanterna que foi dado antes de entrar (veio com os ingressos para o caso de acabar o combustível que mantinha as luzes acesas). Alê estava, petrificado!
completamente apavorado... Seguraram o pé dele... Ele gritou e coreu o mais que pôde. Cada vez ia ficando mais perdido... Para piorar a situação a lanterna apagou... Alê bateu com ela na mão dizendo:
- Não!! Agora não!!!! Por favor! Acendeeee!
E continuou sacudindo a lanterna e tateando pelos corredores escuros, quando a lanterna acendeu... Ele direcionou o jato de luz para frente tentando ver onde estava...
- AAaaaaaaaaaaahhhhhhh Meu Deus!!
rasgadas e fedidas, Tinha uma cara horrível toda torta , tinha chifres... E....Uma machadinha na mão... o Monstro levantou a machadinha e jogou na direção de Alê que rolou em uma desesperada vontade de se livrar da morte. Alê caiu sentado.... Bem a sua frente estava uma figura enorme, com roupas sujas,
A machadinha caiu bem perto da cabeça dele, partindo alguns ossos e caindo os farelos sobre seu rosto... . Alê desesperado abana de cima dele aqueles farelos mórbidos, gritando!
Depois correu no escuro na direção da música, mas é muito difícil saber de que direção vem o som. Alê corria muito, mas a figura horrenda só caminhava lentamente em sua direção e conseguia sempre estar a sua frente, o coração de Alê estava batendo tão forte que ele quase não conseguia respirar, até que avistou luz... Tem uma fresta de uns vinte centímetros mais ou menos a dois metros do chão, de onde vem a luz e o som. Alê sobe pela parede de crânios e chega à fenda que com certeza não lhe cabe. Alê enfia a cabeça e grita para chamar atenção, mas ninguém ouvia, a música estava muito alta. Ele viu sua irmã que parecia tão drogada que dançava sem blusa com os seios de fora!
Os amigos dela se esfregavam entre si e ninguém o escutava. A criatura se aproximava cada vez mais . Alê em sua ultima esperança teve a ideia louca de chamar atenção do monstro para ele jogar a machadinha e derrubar alguns ossos e assim poder passar pela fenda que ficária maior. E executa sua proeza. A criatura atira a machadinha com tamanha força que derruba um bom pedaço da muralha de ossos, que apertado cabe o corpo de Alê para atravessar até a outra sala. Mas nesse exato momento a luz da sala apagou e se transformou em uma gritaria alucinante fazendo a criatura ir para lá... Ficou um pandemônio!
Todo mundo gritando correndo se atropelando, pisando uns nos outros, Ale perdeu novamente sua irmã que correu pela abertura feita pelo monstro.
Ale foi atrás dela gritando seu nome em vão. Emily desapareceu na escuridão das cavernas. Alê se concentrou nos gritos dela seguindo a trancos pelos becos escuros vez ou outra encontra um corpo ensanguentado. Ele já não aguentava mais tanta loucura. Sentou no chão da caverna e começou a gritar como um louco desesperado. Gritou muito alto ecoando os gritos por toda cidade de Paris que começou a acender as luzes. Neste momento o monstro veio em sua direção desta vez com a mão abaixada segurando a machadinha para baixo. Ale se moveu de toda coragem e saltou sobre o monstro tão de repente e veloz que o derrubou de costas no chão caindo por cima. O monstro caiu com todo seu peso batendo a cabeça na parede da caverna, Alê num rápido movimento pegou a machadinha da mão do monstro, antes que ele se levantasse desferiu um golpe no ombro do monstro que urrou alto de dor. Ale bateu na cabeça dele com toda ira, uma, duas, três vezes... Até que ele parasse de se mexer e seu crânio de bicho fosse apenas uma massa de sangue. Alê ouviu uma gritaria vinda ao seu encontro. Conseguiu acender a lanterna batendo com ela no chão, quando direcionou a luz para a multidão, as pessoas que estavam vindo ao seu encontro, tinham o rosto desfigurado, ensanguentado, as roupas rasgadas e estavam com as mãos estendidas na direção dele como zumbis. Ale se levantou gritando como um louco ensandecido e foi ao encontro da multidão desferindo golpes com a machadinha sem direção. Só com o desespero da loucura de ter passado por um terror tão grande. Alê parou por um segundo para respirar e viu um zumbi com os seios de fora vindo ao seu encontro, Alê jogou a machadinha que fincou na sua testa do zumbi fazendo-a cair para trás. E foi até ela recuperar a machadinha para se proteger. Escutou um grito na escuridão....;
- Para Alexandro pelo amor de Deus!;
Alê vira a lanterna na direção da voz... É Allan Pierre que vem gritando com uma lanterna:
-
- Para Alexandro!! Pelo amor de Deus! Isso é uma brincadeira!
Allan Pierre mirou a luz da lanterna nas pessoas mortas, espedaçadas por Alê no momento de loucura.... Allan Pierre chega perto da ultima pessoa que ainda estava com a machadinha enfincada na testa... Era... Emily!! Era a sua irmãzinha querida... Que ele matou de maneira tão cruel. Ale sentou no chão pôs as mãos no rosto e ficou assim por uns minutos sem sentir, sem ouvir... Como se estivesse em órbita. Em transe hipnótico.... Voltou a si lentamente e ouviu longe a voz de Allan Pierre xingando-o, Chamando-o de imbecil, covarde, frouxo e dizendo que aquilo era apenas sua iniciação ao grupo, retirou a máscara do "monstro"...
Era apenas o barman que ele abriu a cabeça ao meio.
Alê se levantou do chão, foi para junto de Emily, retirou a machadinha que estava enfincada na cara dela, passou a mão naquele rostinho inerte que ele tanto amava... Allan Pierre desesperado e com medo da polícia continuava xingando falando horrores, abaixado perto da namorada que também era uma dançarina da boate. Alê deixou o corpo de Emily lá no chão pegou a machadinha com o braço abaixado.... Parecia sonâmbulo.... chegou bem perto de Allan Pierre que continuava a falar:
- O que é que eu vou fazer agora?? Todo mundo sabe que eu faço festa aqui. e...
Alê decapitou Allan Pierre com a machadinha...
Em seguida pegou a lanterna que estava na mão de Allan Pierre e foi em direção a saída. Como uma pessoa sonâmbula Alê saiu nas escadas de acesso ao túnel do metrô, subiu tinha os cabelos colados na cara de tanto sangue. A roupa suja e rasgada e ficou na plataforma até que chegou a composição do metrô. Alê entrou e sentou no meio dos passageiros que levantavam olhando espantados para ele... E também pelo cheiro insuportável do sangue que cobria o rapaz....
Alê sorria com a felicidade da sua recente loucura enquanto nas cavernas catacumbas os Jovens que queriam se divertir e passar uma peça em um rapaz pacato de cidade pequena, estão todos mortos.
- Será que alguém vai encontrá-los?
- Será que restou algum deles vivo para contar a história?
- Alê conseguirá se recuperar?
Ou será mais um louco que faz uma lenda urbana virar realidade?
Você quer saber?
Vá até Paris e procure;
L´Empire de la Mort -
As Catacumbas de Paris
Quem sabe você descobre...
Que o sobrenatural está na cabeça de quem o presencia...
...
