Meu Nome é Mar
- Katia Kristina
- 19 de out. de 2016
- 12 min de leitura
O Golfo tem sido um boom da construção em Dubai. Uma riqueza de oportunidades. Mas com a recessão global, e Dubai de luxo, o combustível para o seu rápido crescimento, está estourando. . A perda desse dinheiro e o retorno sobre muitos indianos à procura de trabalho teve um efeito devastador sobre a economia já frágil indiana. Maharashtra e a maior cidade da Índia. Bombaim (Mumbai) é a capital do seu estado comercial e do entretenimento. Abriga muitas instituições financeiras importantes. Há outra parte da cidade em Bombaim que é suja, com o seu calor que sufoca assustando os turistas que vão pela primeira vez. Porque o cheiro, a violência, o barulho e a poluição se misturam... Em suas ruas superlotadas de vida, ainda que, muitas delas cambaleantes, a sujeira e o cheiro de bodum misturam-se com o barulho e a poluição trazendo o medo de sufocamento, para muitas pessoas.
Quando chegaram a Dubai (Bombaim) Pensaram!
- Nossa é tão lindo! Só tem palacetes!
Pegaram o Taxi e foram até onde estavam sendo esperados. Os Químicos haviam mandado em mensageiro entregar a eles um envelope com instruções. (Eles pegariam um avião de carga, ‘que é o que fazem os funcionários da Usina para chegarem a Goa’ que os levaria a cidade onde iriam morar.
É uma cidade pequena para operários da Usina) Era como no Brasil, só que muito pobre. Os operários moravam em casebres em ruas sem calçamentos, com valas a céu aberto. Cada casebre abrigava em média dez pessoas. Ninguém sabe quantas pessoas vivem em Goa, mas sabe-se que o número aumenta todo dia, assim como também o caos... Os habitantes dos sloms (casebres), imigrantes do interior na maioria, andam, falam, dormem, sentam-se, trabalham, lavam-se e olham seus filhos darem os primeiros passos sobre o asfalto. A rua nunca teve calçadas e talvez nunca as tenha. Goa tornou-se um lugar onde os homens e os veículos rivalizam. Uns e outros agem como se o seu espaço fosse um reino. Ao ver aquilo Piero queria desistir. Havia tirado Érica do conforto para jogá-la neste lugar desolador e periggoso, sem pensar que ela ficaria sozinha por vários dias. E difícil acreditar que um país em desenvolvimento como a Índia exista situações como essa, mas é a verdade. A pequenina e corajosa menina não deixou que ele fizesse isso. Mandou que a caminhonete deixasse suas coisas ali mesmo e começou a carregar para dentro da casinha. Piero ajudava olhando para todos os lados com o coração apertado. Neste dia dormiram como deu e na manhã seguinte ele saiu bem cedo para ir a Usina. Conheceu tudo a repartição em que ele ficaria ficou encantado. Era um mundo completamente diferente da cidade em que ele iria morar. Uma semana depois quando chegou em casa ficou perdido! Achou que havia tomado a estrada errada. Pôs a mão na cabeça (era um cacoete quando se achava desnorteado) e começou a olhar para um lado e para o outro quando viu sua Érica no meio de vários meninos com uma borracha de água dando banho em todos do outro lado da rua. Foi até lá com um sorriso enorme estava novamente situado e ali estava sua segurança! Aquela pequena menina lhe dava toda proteção que precisava nesse mundo.
= O que está fazendo Érica?
- Oh Madona mia já chegou Piero? Queria que já estivesse tudo pronto.
= O quê Amoré mio? Donde está nostra casa?
- Espera!
Erica terminou de lavar os meninos eram uns cinco de mais ou menos dez anos, mas muito franzinos.
- Me dê aqui algum dinheiro.
Piero retira algum dinheiro que tinha na carteira e dá a Érica que distribuir entre os meninos que saem em disparada felizes. Piero fica surpreso. Mas não diz nada. Érica passa a mão no vestido ajeita os cabelos limpando o suor do rosto, pega Piero pela mão e leva ao interior de uma casinha de porta e janelas vermelhas.
= Querida porque está entrando aqui?
Neste momento ele vê sua viola num cantinho feito exclusivamente para ela. Piero olha em volta tinha uma cama, uma mesa com uma jarra com flores silvestres, dois bancos de madeira , (aqueles com pés em V ao contrário) tudo limpinho com cheiro de sabão em barra.
= Como você fez isso?
- Eu fiz a cama e todos os móveis com a ajuda dos meninos.
= Aonde encontrou as madeira?
- Eles me levaram a um senhor que as vende bem baratinho.
= Você fez a cama? Deixa-me ver... Dio mio! Não é que fez mesmo.
No canto onde ficava longe da janela forrou as paredes e colocou um cabo de vassoura onde pendurava os cabides e fechava com uma cortina. Piero olhou para Érica, ela mostrava cansaço. Sentiu muito orgulho e admiração por esta mulher que transformou o pouco em muito ou suficiente. Pegou-a pela mão e chamou:
- Venha querida vamos dormir você precisa descansar
= Nada disso! Vou banhar-me e vamos dar uma volta, quero que me contes como foi tudo.
Quando voltou vestia um vestidinho esvoaçante bege de florzinhas azul preso em baixo dos seios que deixava bem saliente a barriga que já crescia, os cabelos molhados e jogados de lado. Piero pensou
= como é linda minha mulher.
E foram passear por entre os casebres e as pessoas com roupas surradas. Mas estavam felizes que
parecia tudo lindo. Piero contou com olhos brilhantes sua experiência com a nova Usina. Érica ficava maravilhada com a felicidade de seu homem. Em parte por amá-lo muito e em parte por ser a responsável por isso! Sentia-se orgulhosa. Assim eram os dias de Piero e Érica, sempre que Piero voltava para casa muitas vezes bem tarde da noite por que saia do trabalho e ia para faculdade. E como o ônibus da firma o trazia, ele era o último por estar mais perto do final da viagem. Érica acordava ao ouvir a chave. Seus rostos cansados mostravam como havia sido dura a lida, mas de abraçavam e tudo passava. Érica mesmo com a barriga cada dia maior trabalhava em várias coisas para ajudar nas despesas. Costurava, fazia arranjo de flores que vendia na cidade de Nova Deli, muitos trabalhos manuais sem contar as mobílias que foram todas feitas por ela. Até o sofá da sala! Érica fez uma espécie de baú com estrado, onde colocou um colchão feito com grama seca e forrou lindamente com seus bordados lindos e o encosto eram almofadas forradas como a parte de baixo. E dentro do baú ela guardava as coisas que menos eram usadas. Os dias foram passando até que um dia Piero leva Érica para conhecer as instalações da usina. Érica está olhando tudo com olhos brilhantes de alegria por ver a felicidade de Piero.... Quando de repente sente as contrações. Piero fica louco sem saber o que fazer. Um Senhor de nome “Luz” (coisa muito interessante) pegou Érica nos braços e levou ao carro dele chamou Piero que corria de um lado para o outro desnorteado com as mãos na cabeça e foram para maternidade. Chegando lá o médico perguntou quanto tempo começou as cortações. Érica respondeu junto com um quase grito de dor.
- Começaram ontem a tardinha
Deixando Piero quase louco porque ele a levou para andar tanto pela Usina sem saber que ela estava com dores. O médico examinou e disse.
- Está quase coroando vai entrar em expulsão
E a levaram para sala de pré-parto bem rápido A espera parecia uma eternidade... a porta da sala de espera abriu o Obstetra chegou à porta e perguntou:
- Quem é Piero?
Ele saltou tão rápido que quase morreu engasgado ao dizer -
= Sollo io Doctore.
O doutor diz:
- Sua esposa passa bem! Deu a luz a uma menina que tem pouco peso e está incubada.
Piero não sabendo o que seja incubada entrou em desespero.
- Calma Senhor! Sua filha está em uma incubadora para ter seus pulmões completamente perfeitos para respirar. É um procedimento normal quando os bebês nascem com pouco peso.
- Mas minha mulher fez um barrigão!
- Ele produziu muito “líquido amniótico”parece que o senhor tem uma sereia como filha
Disse o médico sorrindo
= Quando ela sai doutor?
- Sua mulher amanhã seu bebê ficará cinco dias.
= Pode deixar minha esposa junto? Por favor! Ela pode ajudar a olhar a neném.
- Oh maravilha! Então vou deixá-la com o bebê. Sempre prefiro isto, mas as mães preferem ir para casa e virem ver seus filhos. Prefiro assim para que elas possam amamentá-los.
Piero foi para casa e avisou aos pais e aos sogros sobre o nascimento da menina Sashida (oceano) A felicidade foi total, um mês depois souberam da noticia que seu Romildo pai de Érica havia melhorado de sua doença. O que deixou os dois bem felizes. Ao voltar para casa com o bebê. Érica disse a Piero;
- agora temos que dar um jeito nesta cozinha, terá vasilhames para o neném e não podem ficar aqui assim “entulhados”
Piero prometeu ir no domingo a um brechó ver se encontrava um armário para cozinha, mas quando chegou a noite lá estava um armário feito de tábuas, com seis prateleiras lixadinhas e coberto com uma cortininha, em cada prateleira um forro de papel donde caia a ponta toda recortadinha. Piero ficou apavorado.
= Dio mio!Érica você está de resguardo! Dio mio Fizestes força querida!
- Calma Piero! Só não posso pegar pesos de resto está tudo bem! As madeiras são coladas não fiz esforço nenhum, só preciso esperar alguns dias para a cola secar e poder usar.
Piero abraçou aquela mulher que era seu porto seguro! Sua fortaleza. Seu mundo! E assim continuou a vida de Piero e Érica. Com dificuldades e alegrias. Um ano e meio depois teve outra menina a quem deram o nome de Sitara (estrela) O pai de Érica ainda viveu cinco anos depois do anunciado que só viveria um ano no máximo. A família teve muitas dificuldades vivendo naquele país onde eram tratados como Dalits. Pessoas a quem se deve afastar do convívio. Érica muito corajosa não os temia e não se importava com essa designação! Ia as ruas vender seus bibelôs que eram muito apreciados. Sem contar que fazia de tudo desde costurar a limpar valas. A vida foi muito dura com a família! Piero precisou de longos oito anos para ser um químico de renome. Assim que conseguiram mudar de vida mudaram para Nova Delhi e Piero pediu Érica em casamento. Os dois casaram com as filhas como damas de honra. Foram felizes mesmo com todas essas dificuldades. Érica se tornou uma mulher dura que não sabia demonstrar amor as filhas, mesmo amando-as mais que a vida. Precisava fazê-las ver que a vida é dura para quem não sabe aproveitar todas as oportunidades. Sashida sempre foi estudiosa e Sitara o contrário! As duas se amavam muito! Como se fossem gêmeas. Sashida sempre protegendo Sitara de tudo porque ela era desorganizada, inconseqüente, e feliz. Fazia o que quer que fosse sabendo que sua irmã estaria no seu encalce para livrá-la do mal. Quando Sashida completou 13 anos uma Senhora indiana pediu a sua mãe que a colocasse em um estabelecimento de ensino para que se tornasse uma (devadasi) Sacerdotisa da Deusa Deva São moças que aprendem a se portar com os homens. Érica como sentia na filha uma sexualidade muito forte. Pensou que seria a melhor coisa assim poderiam casá-la com alguém importante. Um Senhor brahmana já havia pedido sua filha para o filho dele. E esta Senhora possuía uma escola com 18 meninas. Érica confiou sua filha aos estudos de dona kavita. Sashida ficaria até 17 anos e depois seria uma (Devadasi) Érica comunicou a Sashida que estaria em casa esta noite um rapaz que queria desposá-la. Sashida retrucou:
*- Mami! Eu sou criança!
- Sim minha filha, mas na Índia as moças casam cedo.
*- Eu estou estudando! E se eu não gostar do homem? Minha amiga casou com um velhinho... Não, eu não quero casar.
- Você não tem querer e eu já dei a minha palavra.
Erca falou e voltou aos afazeres, sabia que não devia dar muito assunto a Sashida pois a menina puxou a ela e tinha o Dom de dissuadir muito bem. Ao anoitecer Érica preparou um jantar com cordeiro e esperou os convidados. Piero chegou pouco depois e queria quebrar tudo aquilo. De tão revoltado.
= Não Érica! A minha bambina não! Vou colocá-los na rua já.
Mas a talentosa Érica sabia como acalmá-lo e fazer com que ele aceitasse suas decisões sem impor. E conseguiu. Muito a contragosto ele foi à sala e cumprimentou entre os dentes os convidados. O jantar estava posto e cadê Sashida? Nem sinal! O rapaz muito Cortez dizia que tivessem paciência que logo ela aparecia. “Com certeza havia visto as fotos de Sashida sobre a estante e se encantou”. O pai do rapaz o Senhor Dharr Dhul Fiqar se aborreceu com a espera, para ele foi desprezo por sua pessoa e resolveu ir embora. Sashida que estava em cima do telhado! A menina peralta afastou a telha bem devagarzinho e olhou para rir de tudo, serelepe essa menina! Mas ficou paralisada. Seu pretendente era muito bonito e bem jovenzinho. Ela fez menção de descer, mas deixaria seus pais envergonhados na frente dos convidados, permaneceu ali até que fossem embora. Quando ele foram embora Ssashida ouviu seus pais discutindo entrou em casa e disse;
*- Vocês dois parem com isso! Eu estava no telhado ouvindo tudo e não quis descer
E foi para o quarto. Seus pais se calaram e encerrou o assunto de casar a filha. Quando Sashida completou 16 anos Érica encontrou a mãe de uma coleguinha da filha e comentaram sobre os ensinamentos para que as filhas fossem (devadássis). Érica falou para a mãe da menina:
- Para mim não importa mais! Minha Sashida recusou o casamento com um árabe. E eu não vou mais entregá-la a ninguém ela irá escolher seu marido.
- Como assim marido Érica? Uma (devadássi) não pode casar com um mortal!
- Você só pode estar louca Hadisha, ela vai casar com o que então?
- Sua filha, assim como a minha filha serão mulheres de Deva, essa é uma forma de agradar a deusa hindu Yellamma e trazer mais sorte para sua família, ela serve como uma "prostituta do templo", satisfazendo as necessidades sexuais dos homens de sua comunidade.
Érica escutou tudo aquilo como se estivesse em transe. A mulher continuava a falar com orgulho.
- É uma complexa tradição religiosa praticada na Índia desde o século Nove. Como vocês não tiveram filhos, só filhas ela poderá sustentar a família.
Érica pegou a mulher pelas vestes de seda pura pagas com a prostituição da filha e sacudiu com raiva! Sacudiu o máximo possível dizendo a ela:
- Fique você com esta seita sua cafetina! Minha filha não vai ser prostituta de deusa nenhuma, vou lá e destroçar a cara daquela FP.
Chegou em casa com tanto ódio que dava impressão de ver a fumaça saindo por suas orelhas. Pegou o contrato e estava indo até a escola das (Devadássis). Piero a segurou com carinho e disse a ela que seria melhor somente tirar Sashida de lá e pronto, porque Sashida estava nessa escola com o consentimento dela e se caso fossem parar na delegacia ela perderia a questão. Érica olhou Pietro com decepção pela calma dele, embora ele estivesse certo, mas era a filha dele. Ela se acalmou um pouco e na manhã seguinte foi à casa de Kavita desfazer tudo. A mulher quis receber tudo que estava no contrato e disse a Érica que Sashida não receberia o colar. Érica mandou que ela enfiasse o colar... Bem voce sabe.... Um ano depois o Menino Damiths foi à casa de Piero e Érica e pediu Sashida em casamento. Claro que desta vez ela aceitou. Eles prepararam tudo e fizeram o casamento. Os dois estavam apaixonados desde a época em que ele veio pedi-la em casamento pela primeira vez. Damith por fotografias e Sashida por um buraquinho no telhado de sua casa! Damith era desenhista fazia as mãos das noivas e tocava citar criando a música especial para cada noiva nos casamentos delas. Sashida estava cursando a faculdade de medicina e ajudava seu marido, algumas vezes dançava para aos noivos, outras vezes ajudava com a cerimônia. Ela usava a maioria de seu tempo em seus estudos. E com as crianças pobres de Goa e Nova Deli. Certo dia Piero anunciou ao casal que viria para o Brasil de vez para trabalhar na antiga usina que trabalhou outrora, porque eles precisavam de ajuda em uns projetos de energia celular. Damith perguntou a sua esposa se queria ir com seus pais. Ela pensou muito, porque seu esposo teria que deixar de fazer cerimônias de casamento. no Brasil é bem diferente ele poderia não se adaptar. Damith disse que tem uns contatos que poderia ajudá-lo com alguma outra coisa. Sashida aceitou e todos foram morar no Brasil em uma cidade chamada Itaperuna. Uma cidade situada numa localização privilegiada, distante apenas oito horas de quatro capitais do estado, muito próximas das cidades históricas de Minas, do litoral e da serra fluminense. Itaperuna possui muitos lugares ideais para a visitação turística. A cidade também é bastante conhecida pelas suas festas de louvor aos santos, que costumam reunir centenas de fiéis e visitantes em suas capelas e igrejas espalhadas no município. Damith comprou uma cadeia de três lojas que operavam no ramo de calçados nesta cidade e começou a expandir pelas cidades vizinhas transformando esta cadeia de três em dez grandes lojas de calçados com uma de fabricação própria. Que fabricavam os calçados indianos que eram vendidos no Brasil. Sashida formou-se em medicina, mas não queria parar por ai. Queria fazer doutorado em neonatal! Medicina que cuida do recém-nascido. Eles eram felizes descontraídos, possuíam muitos amigos. Estavam sempre fazendo recepções, porque Damith tinha muitos compradores que sempre estavam à procura de novidades e ele como possuía uma fábrica de calçados podia fazer qualquer encomenda que lhe pedissem. Só que Damith tinha uma enfermidade chamada cardiopatia coronariana que é caracterizada pelo estreitamento dos vasos que suprem o coração e não contou a sua esposa. E a vinda para o Brasil, mudando seus hábitos saudáveis, de uma estrutura basicamente rural, condicionada ao trabalho corrido e fisicamente ativo em uma vida urbana, acostumada a um maior conforto, porém com alto índice de sedentarismo, seu trabalho era atrás de uma mesa o dia inteiro. Em decorrência do espessamento da camada interna da artéria devido ao acúmulo de placas Damith sofreu um infarto fulminante deixando sua Sashida sozinha e completamente desestruturada sem ele. Alguns meses antes, Érica sua mãe teve um AVC que a deixou em coma, depois vegetando no hospital o que deixava Sashida muito triste. Depois da morte de Damith sua mãezinha também morreu. Sashida ficou alguns meses com depressão até que uma amiga que ela não via a tempos chegou e a tirou do “limbo” fazendo-a reagir. Sashida escreveu-se como voluntária em uma campanha para assistir aos manauaras ribeirinhos e sentiu a vocação novamente aflorar. Voltou aos estudos foi para Tókio terminar o doutorado em um intercâmbio oferecido pela faculdade em que ela cursava. Terminou o Neonatal e foi medicar em Santa Catarina. Onde se encontrou e pôde exercer sua vocação que é seu bem maior.
