O Demon-gorgon Zortrahz
- Katia Kristina Piereth Campos
- 17 de set. de 2016
- 13 min de leitura
Prólogo
***
Toda humanidade é sabedora que: os homens sempre existiram e os vampiros também. Desde o início dos tempos ambos convivem em conflito.
Os Vampiros são muito mais rápidos que os seres humanos, mais fortes, mas o homem tem um forte aliado! O Sol!
No inicio dos tempos, o Sol não foi o suficiente. As duas raças se envolveram em uma guerra sem fim, destruindo a elas e ao mundo, tamanha era a vontade de ambas as forças saírem vencedoras.
Diante de uma extinção vindoura a humanidade tentou encontrar na igreja a proteção desejada, só que cruz e água benta não foram suficientes contra a investida dos vampiros devastadores.
- Sim por que não menciono aqui, vampiros como Lestat, Drácula etc...
Estou falando de vampiros pouco mencionados, mas que existem, e são muito Sanguinários. São Vampiros Carnívoros! São monstruosos e de pura fúria, Irracionais, destroem tudo que tem vida e sangue quente ou o que e move-se em sua frente. Suas aparências são de seres bestiais, horrendos, sem olhos, corpos gosmentos, boca que se abre em quatro partes, com dentes que se cruzam ficando ao lado de fora, mãos e pés como as dos macacos que se seguram em tudo, unhas enormes e vergadas, e usam os quatro membros para se locomoverem, tão rápidos, que os olhos humanos não acompanham e destrói sua presa em um golpe lancinante.
Como a igreja ou um ser humano poderia com seres assim?
Foi quando os Clérigos tiveram uma ultima e desesperada ideia.
Ah alguns anos atrás uns cientistas que tentavam chegar ao centro da terra, descobriram uma ruptura no tempo e espaço que faziam a transição entre o nosso mundo e o mundo de uns demônios chamados demongorgons.
Eram seres poderosos, Grandes, fortes, com garras e chifres que curvados para frente lhes davam um ar de poder, longos cabelos negros, Olhos que reluziam no escuro como luzes azuladas, enormes asas de pele que davam para ver os ossos das articulações, a pele avermelhada por terem o corpo muito quente. Possuíam um poder inusitado, colocavam os dedos médios e indicadores na frente da boca e soprava, depois virava os dedos na direção da vitima, jogando um jato de vento incandescente dizimando-as no mesmo instante.
Mas com uma fraqueza; Eram devoradores de coração, a única coisa que aumentava seu poder em cinquenta por cento durante um bom tempo. Eles dizimavam as vítimas de quem devorava o coração, porque devorava ainda pulsando, e assim livrava a vitima do sofrimento.
Capítulo - 01
O Segredo Dos Portais
*** Os cientistas avisaram a igreja sobre esses demônios por medo que conseguissem atravessar o portão*.
O conselho do Vaticano resolveu então abrir o portão que dividia os mundos trazendo os demongorgons para dizimar os vampiros.
Fez tudo no mais absoluto silêncio porque Draco o líder dos vampiros possuía inteligência superior. Não uma criatura movida somente pela força e instinto de matar ele tinha prazer em fazê-lo. Em cada cidade do mundo havia uma colmeia e na época de eclodirem lá estava ele para liderar as criaturas horripilantes para chacina.
Quem construía as colmeias?
Os humanos! Draco se alimentava dos humanos depois os trans-fundia, dando-lhes do sangue dos vampiros, tornando-os dependentes fazendo o que lhe fosse ordenado em troca daquele plasma amarelado como pus, viscoso e gosmento que os supria de “vida”.
O clérigo trouxe assim os demongorgons iludindo-os com a promessa de muitos corações assim que exterminassem os vampiros.
Aproveitando de seus poderes incríveis, fez deles uma arma na arte de lutar contra os vampiros. Eles aprenderam se tornando uma nova espécie. Mas para não haver corações devorados em massa, foi colocado em cada demongorgon, um bracelete que não permitia que eles os devorassem, com risco de asfixia se o fizessem.
O conselho de todos os países treinou uma horda para saber como agir com as bestas
Antes de começar a batalha, antes mesmo de terem os braceletes, foram levados a uma ilha onde existiam presidiários perigosos para que devorassem seus corações tornando-os assim mais fortes e crédulos na próxima refeição.
Assim começou a batalha infernal entre os demônios e os vampiros. Os demongorgons tinham a vantagem de poder agir durante o dia, descobriam o local da colmeia e destruíam invadindo enquanto hibernavam dizimando todos os vampiros que se encontravam nela. Os vampiros foram perdendo terreno, recuando, até que só restou a fortaleza subterrânea no deserto de Saara. Então, o Clérigo em comum acordo enviou todas as hordas de demônios para esse local no deserto. Como era um lugar de difícil acesso aos gorgons por ser um abrigo. Não tinham como entrar, mas ficava montando guarda no local todas as noites a espera que saíssem. Draco que estava de sobreaviso continuava de portas fechadas.
Os gorgons já estavam impacientes, precisavam de corações.
O líder de uma das hordas, que atendia pelo nome de Zortrahz aproximou-se da fortaleza procurando uma abertura, uma maneira de entrar. Eram aquelas entradas que abrem no meio da fortaleza, portas pesadas de aço com espessuras superior a 50 centímetros e só abrem por dentro. Quando Zortrahz chegou bem perto, notou que fugia o vento por uma ranhura e começou a tocar na pequena abertura tentando achar algo como um mecanismo talvez. Estava muito escuro, mas os demongorgons possuem uma facilidade de enxergar no escuro. Ele estava tateando quando de um arrancão foi puxado para dentro da fortaleza que se fechou atrás dele.
Os demongorgons urravam do lado de fora tentando entrar, mas seu poder de fogo só é valido em seres vivos. Zortrahz foi puxado por Draco e em sua frente havia centenas de bestas gosmentas e famintas fazendo um chiado ensurdecedor.
Zortrahz tentou usar seu poder, mas foi impedido por Draco que o segurando pela epiglote com suas mãos com garras, impedindo a passagem de ar e falou
- Para de se debater. Se fosse para acabarmos com você já teríamos feito. Quero um acordo! Como já deve ter notado, sou um vampiro, não como esses seres abomináveis sem olhos. Quero que você os destrua sim. Mantendo-me vivo.
Zortrahz continua a se debater ante a proposta de Draco. Que continuou sem se importar com ele:
- vocês foram todos traídos! Nunca terão a recompensa prometida, como acreditaram nisso? Humanos e demônios! Nunca serão aliados eles lhes mandarão de volta a seu mundo e fecharão o portal, não poderão voltar para reclamar seus direitos. Agora se me ajudar eu lhes fornecerei o segredo do portal, para poderem voltar e me ajudar a exterminar esse mundo podre. Não conte isso aos demongorgons ou o trato está desfeito.
Zortrahz pergunta sem crer em Draco:
- O que é você afinal além de vampiro? Como assim deixar você livre? Todos saberão. Não tem como!
- Como pode ver, sou o único Vampiro humano no mundo. Sou um hibrido.
Sou o cientista que encontrou a passagem para seu mundo. Quando minha mulher morreu, eu fiquei desolado e em um impulso desesperado atirei-me da janela do prédio, queria morrer, não suportava a vida sem ela. Estava estatelado lá embaixo na rua todo quebrado, agonizando, Quando uma criatura noturna alada, muito estranha chegou perto de mim levantou-me, cortou seu próprio pulso com a unha e me despejou seu plasma sanguíneo pela boca abaixo me transformando no único vampiro humano existente. E desde esse dia, vivo entre essas aberrações famintas. Quando recuperei minhas forças matei a criatura, que era a rainha das colmeias. Matei-a por não me deixar morrer, por me fazer “viver” sem minha Janine.
Agora vou jogá-lo lá fora e me esconder que logo amanhecerá vocês entra e dizima tudo, menos a caixa lacrada que vai estar na cabine do capitão.
Zortrahz segura Draco pela camisa e diz em voz alta.
- Primeiro o segredo!
Draco chega a seu ouvido e lhe conta o segredo da passagem entre os mundos. O gorgon Rosna alto e forte dizendo:
- Se for por isso não se preocupe! Não precisa temer que isso aconteça. Eu os odeio! E voltarei para dizimar a todos.
Draco ordena as bestas que fiquem quietas e que não toque em Zortrahz e some na escuridão, de repente as grandes portas se abrem e todos os demongorgons invadem a fortaleza com seu poder de fogo dizimando a todo vampiro existente e também a colmeia. Durante a manhã o Vampiro Draco foi confinado em uma reserva e temendo o poder dos gorgons o clérigo baniu a todos para seu mundo, sem a recompensa. Os gorgons passaram de guerreiros a indesejados e humilhados, pois estavam desprovidos de seu poder. Por que a muito tempo não devoravam corações, ficando assim vulnerável a “igreja” e ainda com o bracelete de obediência voltaram para seu mundo. Ao adentrar o portal. Suas algemas se partiram dando liberdade aos demongorgons iludidos que desapareceram no anonimato assim como os perigosos vampiros antes deles.

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Capitulo 2
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A Sedução
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Lauren voltava do trabalho, seu dia hoje foi cheio, está cansada, trabalha como garçonete, seus pés queimam, retira os sapatos libertando seus dedinhos que se pudessem gritariam em couro: (Obrigado Lauren!)
Lauren é pequeninha, franzina, 1,68 m de altura, possui a pele escura entre o negro e o bronze, cabelos encaracolados, lábios grossos e os olhos claros como os de sua mãe, uma mulher frágil, delicada que seu pai trouxe com ele quando foi tocar em Dallas. Seu pai, um negro grandalhão forte e corajoso com mais ou menos 1,90 de altura com ar austero tocava Jazz nas noites. Amava Lauren acima de qualquer coisa na vida.
Lauren herdou a coragem de seu pai e a delicadeza de sua mãe. Saiu de casa aos 20 anos de idade em busca de independência o que encontrou bem rápido. Trabalha só o segundo período porque cursa faculdade de Medicina Nuclear e mesmo com toda dificuldade é uma aluna aplicada. Ultimamente nem tem saído para dançar o que ela adora. Não quer facilitar com os estudos. Sua diversão é o que faz todos os dias após o trabalho. Tira os sapatos e “anda na grama” da pracinha até o chafariz onde senta na borda com os pés para dentro d’água, o que lhe dá a sensação de voar.
Ela fecha os olhos, abre os braços e sorri. Às vezes, ri alto espalhando sua risada gostosa e espontânea aos casais de namorados que já esperam pela cena. Quando ela não vem, sabem que algo sério ocorreu, salvo em dias frios ou chuvosos.
Lauren fica ali, aproximadamente uns 20 minutos enquanto seca seus pés, e depois disso vai para casa, mora á uns três quarteirões em um prédio de apartamentos populares. Ao chegar ao prédio fala com todos, é muito querida pelos moradores desta rua. Sempre trás um agrado para as crianças que já esperam por ela e a levam até a porta carregando suas coisas. Assim que chega a casa Lauren abre as janelas, e vai se despindo até o chuveiro, é uma rotina gostosa! Ela adora a força da água morna que rouba os caracóis de seus cabelos tornando mais longos e depois desce por seu corpo lhe dando a sensação de fim de dia. Dever cumprido! Enrola-se na toalha, vai até a geladeira, apanha uma garrafa de suco natural de laranja e toma na garrafa mesmo se encaminhando para o quarto, larga a garrafa em qualquer lugar, acerta o despertador, pega na penteadeira seu Walkman arruma os fones, iniciando uns passinhos de dança assim sem modelos prévios, só um balanço espontâneo acompanhando a música, solta a toalha no tapete e vai para os braços de Morpheu até o dia amanhecer, quando o despertador a sacode para um novo dia de rotina.
Esta noite o restaurante está lotado Como amanhã será sábado chefe Pierre pediu a Lauren que ficasse mais um pouco com a promessa de levá-la em casa após o fechamento. Lauren aceita e fica mais 2 horas. Quando vai embora o restaurante ainda está em funcionamento e não há ninguém para levá-la em casa. O metre prepara-se para chamar um táxi, que ela recusa, diz que prefere caminhar, que não se preocupe com o caminho todos já a conhecem. Despede-se e sai.
Ao percorrer o primeiro quarteirão, sente que algo está diferente... Olha o relógio e diz é isso! São quase 03 a mais, meus conhecidos já se recolheram e todo o comércio está fechado.
Arrepende-se de ter recusado o táxi. Desta vez não vai a praça nem tira os sapatos, com passos rápidos caminha para casa. A noite deserta faz ressonância de seus saltos na calçada, e o roçar da calça jeans em suas coxas parecem passos ao seu lado. Mas... Lauren sente uma presença, não são suas coxas batendo. Continua olhando firme para frente demonstrando coragem. Ouve passos fortes e um pequeno rugido como se ali a poucos passos dela houvesse um animal selvagem... Ela sorri...
= "Impossível! Animal selvagem... Aqui? Calma menina! É só a quebra do cotidiano".
Dizendo isso a si mesmo Lauren continua. Como se essas palavras tivessem o poder de acalmá-la... Ilusão! Seu coração está acelerado. Ela faz menção de correr, mas pensa rápido,
*= "Não adiantaria só me deixaria cansada e vulnerável".
Disfarçadamente apanha na bolsa um canivete grego que seu pai lhe deu e fica com o dedo na mola pronta para qualquer ação com os instintos aguçados. Nisso, ouve uma espécie de sopro abafado. Olha furtiva, assim meio de lado e... Avista duas luzes verde azulada, parecendo olhos...
= Não! Não pode ser um homem. Esta muito no alto!
Mesmo assim Tentando aparentar coragem, sente o sangue gelar.
= Deus! O que será aquilo?
Seus passos perdem a velocidade, por mais que tente apressá-los. Sente no ar da noite , um cheiro adocicado, agradável, entre o doce e o acre, um aroma que por incrível que pareça lhe acalmou. Então movida de toda sua coragem, Lauren vira-se de surpresa! Oh... A surpresa foi dela... Lauren deu um encontrão em uma criatura imensa, que a segura pela garganta lhe cortando os movimentos, suspendendo-a do chão.
A criatura tem a pele avermelhada e quente, cabelos longos e negros, enorme chifres, olhos que domina, mas não assusta. E lhe sorri, faz levantar ao seu redor uma nuvem de cor verde... Talvez azul trans luzente de onde emana esse odor que inebria.
Ele usa “Datura Tatula”, uma planta parenta do estramônio com efeito parassimpatolítico. A composição do unguento é alucinógena.
Ela está diante de um Íncubos Gorgon, um Demongorgon.
É assim que eles agem, usam o poder de sedução com o objetivo de deixar suas vítimas em bem estar, o coração da vítima precisa estar em harmonia com o cérebro.
Ele vai atacar! Sem parar de olhá-la nos olhos, ele aproxima a enorme garra do seu dedo indicador Na direção do peito de Lauren e rasga sua blusa. Lauren permanece em silêncio... Com a cabeça levemente abaixada... Esperando... Não sabe o que vai acontecer, mas não sente pavor. Esse específico tipo de alucinógeno, ou experiência em sonho, é a verdadeira base de todas as histórias sobre os Íncubos.
Ele encosta a ponta afiada de sua garra no peito nu de Lauren e começa a rasgar enfiando profundamente e puxando para baixo. Lauren que permanece em silêncio de cabeça baixa. De repente, levanta os olhos e por um instante seus olhares se cruzam. O Gorgon experimenta algo estranho ao sentir a força dos olhos claros de Lauren que o fita sem medo.
Ele para de cortá-la imediatamente e solta um urro ensurdecedor perdendo nesse instante a magia do encantamento, fazendo Lauren gritar alto de pavor e dor.
Agora a ferida aberta em seu peito dói muito. O Gorgon que continua a segura-la pela garganta, fala pela primeira vez:
- Cale-se! Eu vou curá-la, a dor vai passar.
O Gordon sopra nos dois dedos e cauteriza a ferida que havia aberto, quando Lauren vai gritar de dor, ele emana a densa nevoa de odor incomparável para anestesiá-la, ao terminar a cauterização, a encosta contra a parede segurando-a pela garganta bem ameaçador e com a voz mais ameaçadora ainda ele diz:
- Eu sou Zortrahz um demon-gorgon que veio de outra dimensão para dizimar todo ser humano que estiver a meu alcance. Não quero a glória nem quero tomar o mundo, só desejo vingança.
Lauren apavorada se debate em vão. Zortrahz continua:
- Não precisa temer, não vou dizimar você! Eu possuo o poder de salvar uma vitima. Só que com isso vou perder meu poder por nove anos. E você foi essa vitima de sorte. Agora, tem um porem, se você contar alguém sobre mim, seja para quem for, sobre o que aconteceu aqui, a magia será desfeita, e eu atacarei novamente como um demônio que sou... E... Você será a primeira vitima.
LEMBRE-SE! NUNCA!! A NINGUÉM!!
Zortrahz a solta devagar , quando os pés da moça tocam o chão, ele abre suas longas asas de demônio e vai embora, deixando a menina quase morta de medo.
Lauren escorrega pela parede e senta na calçada em prantos, seu corpo treme, ela olha seu peito nu, nele, existe apenas, uma longa cicatriz fininha, como se algum dia ela houvesse passado por uma cirurgia de tórax. A menina ainda desgovernada começa a apanhar suas coisas no chão... Quase nem enxerga pelo pranto que lhe toma todo ser. Quando termina de pegar as coisas que haviam caído da bolsa e levanta a cabeça... Vê um rapaz a sua frente. Lauren da um grito horrível assustando o rapaz que tenta acalmá-la!
= Nossa senhora! Calma Senhorita! Quero ajudá-la!
Quando faz menção de tocá-la, Lauren se esquiva olhando-o apavorada, ele retira seu blusão que estava sobreposto a uma camisa de malha e oferece a Lauren que está cobrindo seu peito nu com sua bolsa, ela aceita ainda assustada, olhando para os lados.
O rapaz coloca o blusão nos ombros dela e fala calmo.
= O que houve senhorita? Quer ir a uma delegacia? Eu lhe acompanho.
A moça aceita a companhia do rapaz, pois ele pode protege-la, não lhe parece alguém mal, e em pratos começa a contar a ele o que lhe ocorreu.
= Eu... Estava vindo do trabalho que... Acabou mais tarde quando ouvi passos... Atrás de mim... Quando me virei... Deparei com aquela imensa... Oh!...
Lauren se lembrou da voz ameaçadora da criatura: (A NINGUÉM!!!). Então, se cala imediatamente olhando para trás e para os lados com o coração acelerado.
O rapaz pergunta:
=Deparou? ... Com quem Senhorita?
Lauren balbucia...
= Deparei... Com... Com dois malfeitores que tentaram me estuprar, mas eu gritei! Eu estava armada com...
Ela se lembra do canivete e mostra ao rapaz...
– Esse canivete olha.
= E os malfeitores fugiram de uma mocinha com um canivete? A Senhorita teve sorte! A delegacia e logo ali, estamos chegando. -- Lauren para!
= Não! Não quero prestar queixa... Obrigada por me acompanhar.
= Então vamos a um Pronto-socorro a senhorita esta febril. Mas ainda acho que deve dar parte, eles podem voltar.
=Não! Obrigada! Quero ir para casa, moro a dois quarteirões daqui.
= Então eu a levo até sua casa! Vamos
= Obrigada senhor!.
Disse a menina ainda olhando assustada para os lados. O rapaz tentando tranquilizá-la fala sorrindo?
= Bem precisamos nos apresentar, só promete não rir do meu nome...
= Rir? Eu? Por que?
=Porque meu nome e Live. Live Gibson
= Live? Sua mãe deve ter feito uma homenagem à vida quando lhe deu esse nome não é para rir, é lindo! O meu nome e Lauren. Lauren Smith.
= Lauren? Bonito Nome! Trabalha aonde Senhorita? Ops... Lauren.
Lauren consegue esboçar um pálido sorriso quando responde.
= No restaurante Trevisan conhece? E aqui perto.
=Sim, conheço. Um local bem aconchegante.
Lauren para.
= Chegamos! Obrigada Live! Se você quiser a melhor comida do bairro já sabe onde encontrar!
= Sim, Lauren Farei isso! Vai ficar bem? Será que não virão atrás de você?
= Não! Pode ficar despreocupado que não virão. Estarei bem.
Live da uma ultima olhada ao redor. Lauren olha para aquele cavalheiro nos dias atuais. Coisa rara! E pensa penalizada por ter sido preciso enganá-lo!
="Ele com certeza não acreditou na minha "estória"."
= Adeus! Mais uma vez e obrigada por tudo Live. Domingo te devolvo a camisa.
O rapaz olha mais uma vez ao redor e vai embora.

______________________________________ Continua...